PRÉDIO INACABADO NO JARDIM REAL EM ARUJÁ, VIRA ANTRO DE CONSUMIDORES DE DROGAS

Vista do prédio abandonado no Jardim Real, a partir
da Rua Cuiabá

Um prédio abandonado no Jardim Real, em Arujá tornou-se dor de cabeça para os moradores, principalmente para aquelas famílias que residem próximo a referida edificação.

O prédio de quatro andares, que totaliza quatro conjuntos, segundo informações dos moradores, está há pelo menos seis anos abandonado, conspurcando a paisagem do bairro. Mas se a questão fosse só estética, estava ótimo. As famílias afirmam que a obra foi embargada pela prefeitura, e desde então está parada.  

A estrutura do prédio está terminada, disse um senhor, que não quis se identificar. O problema, relata o idoso, é que não houve acabamento, piso, parte elétrica e hidráulica. O prédio está aberto, qualquer um entra nos pavimentos, em qualquer andar a hora que quiser, disse o aposentado.

Vista panorâmica do prédio abandonado, a partir do
campo do Macaxeira 

Os moradores reclamam em off (ninguém quis se identificar) que a edificação inacabada virou moradia e antro de consumidores de drogas. O prédio fica ao lado do campo de futebol do Macaxeira, e os moradores afirmam que muitos usuários de drogas utilizam as dependências do prédio durante o dia, mas à noite o movimento aumenta.

“O que a gente sabe, é que drogados levam lampião a gás para dentro do prédio à noite; muitos desocupados dormem lá dentro”, disse uma dona de casa. Ela acrescentou que sua casa passa fechada com chave e cadeado durante 24 horas, e não deixa suas crianças saírem para a rua.

Moradores do bairro reclamam que já foram até a prefeitura denunciar a situação do prédio, e também já chamaram a polícia, mas o problema continua. Ainda de acordo com moradores, já saíram brigas e confusão nesse prédio, e até uma tentativa de homicídio já ocorreu, quando jogaram um jovem de lá de cima (do prédio). 

Os moradores do Jardim Real não sabem informar quem são ou quem é o proprietário do prédio, e a situação da edificação perante a prefeitura. Eles querem que o prédio seja terminado, e habitado, ou então que o prédio seja demolido.

Temem também que exposto ao vento, chuva e sol e com infiltrações e sem manutenção possa vir a desabar. Os moradores solicitam que a prefeitura tome providências para resolver o problema desse prédio, o que acabaria resolvendo o problema dos moradores do Jardim Real.