terça-feira, 1 de julho de 2014

VEREADOR PARAÍBA CAR DENUNCIA MORTE DE BEBÊ NA MATERNIDADE DE ARUJÁ

Maternidade Municipal Dalila
Ferreira Barbosa
O vereador Paraíba Car (PSDC), causou desconforto aos vereadores da base governista e perplexidade ao público que acompanhava a sessão da Câmara no dia 30 de junho, quando denunciou da Tribuna do Legislativo que um bebê (de seis meses de gestação) tinha nascido prematuramente na Maternidade de Arujá, mas teria morrido em seguida por falta de uma UTI Neonatal.

Para piorar o quadro de horrores, segundo palavras do vereador, a Maternidade tratou o caso como se a gestante tivesse abortado o bebê. Paraíba disse que o feto teria sido jogado no lixo hospitalar. O vereador qualificou a Maternidade de “matadouro municipal”. Disse ainda que a suposta vítima de negligência da referida unidade hospitalar, registrou Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia local e que está tomando as providências no âmbito judicial.

Os vereadores da base governista reagiram e questionaram o denunciante. O líder do governo Reynaldinho (PTB) disse que todo caso tem os dois lados de uma moeda, numa alusão de que ali só existia uma versão (a do vereador Paraíba). O líder do governo, disse ainda o seguinte: “se (o caso) não seria mais uma denúncia falastrona e fantasiosa do Paraíba”, e acrescentou que a Comissão de Saúde da Câmara não foi comunicada sobre o fato, assim como o Conselho de Saúde do município.

Sobre a denúncia, o vereador Gil do Gás (PRB) disse que os profissionais da Maternidade e do PA central de Arujá tinham que ser respeitados, pois “são profissionais competentes que já salvaram muitas vidas”. O que irritou o vereador Gil, teria sido a frase “matadouro de Arujá,” proferida pelo Paraíba quando se referiu à Maternidade. Gil do Gás acrescentou da Tribuna que muitos pacientes de cidades vizinhas (caso de Itaquaquecetuba e Guarulhos) utilizam o sistema de saúde arujaense, acarretando um sobrecarga às unidades de saúde.

Aproveitando o “gancho”, o vereador Sidnei Schaide (PR) relatou que uma gestante teve que ir cinco vezes à Maternidade, até conseguir fazer a cesariana. O vereador Renato Caroba (PT) disse que a Câmara precisa investigar a denúncia, “que é muito grave”. Por sua vez, Rogério da Padaria (PT) comunicou que vai solicitar ao vereador denunciante, que repasse para Comissão de Saúde da Câmara todos os documentos relativos ao caso, para que a denúncia possa ser investigada.



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