segunda-feira, 19 de maio de 2014

ESCOLA DO BAIRRO DO PORTÃO PRECISA PASSAR POR REFORMA URGENTE, AFIRMAM PAIS DE ALUNOS

Escola Municipal  Rosalina de Almeida Mendes
Alambrado com buracos, pode facilitar "fuga" de alunos
para avenida movimentada (Clique e amplie a foto)
Os moradores do bairro do Portão, em Arujá, não aguentam mais o descaso da prefeitura com relação à Escola Municipal Rosalina de Almeida Mendes. A pequena unidade escolar de ensino fundamental abriga crianças, cujos pais trabalham e moram nas plantações de verduras que margeia Avenida Mario Covas e a Avenida Adília Barbosa Neves. A diretora da escola é Glaucia Franco Abreu, prima do Prefeito Abel Larini. Os pais de alunos, afirmam que a diretora não gosta de dialogar com a comunidade, inclusive a diretora é acusada de agir até com assédio moral contra funcionários. Segundo moradores, inaugurada há 14 anos, a escola precisa urgentemente passar por reforma, pois se encontra deteriorada e sem manutenção praticamente desde que foi inaugurada.  “O problema começa pela Avenida (Adília Barbosa Neves). A prefeitura colocou lombada em frente da escola, quando deveria ter sido instalada alguns metros a frente da escola, nos dois sentidos da via. Além disso, a faixa de pedestres precisa ser refeita, pois está apagada”, disse Beatriz Marcondes, moradora antiga do bairro e que tem uma filha matriculada na unidade escolar. “A escola não oferece conforto e segurança às crianças”, resumiu Beatriz, que convocou as mães para a entrevista.  “O maior absurdo”, disse uma mãe que não quis se identificar, “é que o alambrado da escola está quebrado, as crianças podem sair pelas frestas (buracos) do alambrado, e ir direto para a Avenida que tem trânsito pesado, a prefeitura já deveria ter construído um muro no lugar do alambrado, é muito perigoso”, advertiu a temerosa mãe. Beatriz Marcondes, disse que não tem água na pia dos banheiros e que as crianças são obrigadas a escovar os dentes no bebedouro de água. As mães reclamam também que a unidade não tem professor de arte. Além de arte, reclama membros da comunidade, também não existe professor de informática, apesar de a escola abrigar sala de informática e de ter mais de 10 computadores a disposição. Outra fonte de queixa dos pais, é que as crianças quando saem da escola para o refeitório (os prédios são distintos) estão sujeitas a chuva, pois o espaço não tem cobertura. As mães reclamam também que a unidade escolar não dispõe de estacionamento específico, e as crianças acabam dividindo espaço com os carros no horário de recreação. Outra reclamação recorrente é que, principalmente em dias de sol, o cheiro de excrementos de gatos é forte. As mães afirmam que falta material escolar, inclusive folha sulfite.

Terreno vizinho da unidade escolar que poderia ser usado
para estacionamento da escola

TERRENO QUE PODERIA SERVIR DE ESTACIONAMENTO DA ESCOLA, ESTÁ CEDIDO PELA PREFEITURA PARA CENTRO INDUSTRIAL

Cano joga água na calçada em frente da escola

Mas, os problemas não param por aí. Na entrada da escola existe uma imensa poça d’água, mesmo com as chuvas escassas dos últimos meses. Pior do que isso, é que aparentemente o sistema de esgoto (ou seria água servida?) está com problema e vazando (através de um cano de plástico) na calçada em frente da escola, a água chama a atenção de quem passa em frente da unidade escolar. 



Segundo Beatriz Marcondes, ao lado da escola existe um terreno vazio que poderia ser usado como estacionamento dos funcionários da escola. Entretanto, disse Beatriz, “o terreno foi cedido pela prefeitura para a Associação das Empresas do Centro Industrial”, o que é facilmente comprovado através da leitura de uma placa fixada dentro do terreno (que é todo fechado) que diz o seguinte: “Área Preservada e Mantida Pela Associação das Empresas do Centro Industrial de Arujá”.   

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