quarta-feira, 7 de maio de 2014

PISO AFUNDA E QUADRA DA ESCOLA MUNICIPAL PAULO FREIRE, NO PARQUE RODRIGO BARRETO ESTÁ INCLINADA, DIZEM MÃES DE ALUNOS



Quadra Esportiva da Escola Municipal Paulo Freire, no
Parque Rodrigo Barreto
A maioria das escolas municipais de Arujá se tornou fonte inesgotável de reclamação por parte dos pais de alunos.  A impressão que se tem é que nesse quarto mandato, o prefeito Abel Larini (PR) resolveu abandonar de vez as escolas e não dá a menor atenção para as reclamações. Em todos os setores existem queixas. Por exemplo, falta de merenda escolar, falta de uniformes, caixas d’água vazando, mato dentro e no entorno escolar, falta de segurança, prédios com problemas na infraestrutura, como por exemplo, afundamento de piso, rachaduras nas paredes, falta de pintura, problemas elétricos e hidráulicos. Isso sem contar que os professores de Arujá entraram em greve recentemente. O vereador Rogério da Padaria (PT) que é uma espécie de guardião das escolas fez mais uma denúncia na Tribuna da Câmara na sessão do dia 5 de maio. Agora a bola da vez foi a Escola Municipal Paulo Freire, localizada no Parque Rodrigo Barreto. A parede externa de blocos de cimento da quadra coberta que fica lateralmente à Rua 77, está escorada com pontaletes (madeira). A reportagem conversou com várias mães com filhos matriculados na Escola Paulo Freire. Elas estão indignadas e perplexas com a situação da quadra coberta da unidade escolar, que está interditada para os alunos, e em obras de recuperação. “A quadra da escola está cedendo (inclinando) em direção à rua, eu tenho medo que ela caia aqui”, (na Rua 77, onde fica num plano mais alto a lateral da quadra da escola). Um pedreiro que mora na Rua 77 disse que o piso da quadra está afundando, e que a arquibancada se afastou da parede um seis centímetros. “Os funcionários (que estão fazendo a recuperação da quadra) fizeram com perfuratriz mais de 20 buracos no alicerce, em cada buraco foi colocado 20 sacos de cimento, para segurar o prédio”, disse o pedreiro, que não quis se identificar. “A gente jogava bola direto na escola, a diretora deixava”, falou um estudante, “agora já faz mais de seis meses que está fechado, depois que o piso da quadra começou a afundar”. 

HÁ DOIS ANOS SEM UNIFORME ESCOLAR, E ARROZ E OVO TODO DIA



Parede da quadra  escorada com pontaletes.  Vários
operários trabalham na recuperação do prédio (Clique 

na imagem e aumente o tamanho da foto)
Lateral da quadra da Escola Paulo Freire na Rua 77 no
Parque Rodrigo Barreto. Muito mato na calçada 
As mães reclamam também que há dois anos as crianças da escola Paulo Freire não recebem uniformes escolares e material escolar. As crianças acompanhadas das mães que assistiam a entrevista confirmaram que ultimamente só é servido na merenda escolar, arroz e ovo. Uma mãe que faz parte da APM (Associação de Pais e Mestres) disse que as mães colaboram com pequenas quantias em dinheiro (de 1 a 5 reais) para a compra de produtos básicos para a escola, como papel higiênico, leite, açúcar, ovo, óleo, feijão e arroz. Elas denunciaram também que a educação física das crianças é realizada na parte de frente da escola, ao lado de carros estacionados e debaixo do sol. “As crianças não gostam e reclamam por causa do sol”, disse uma mãe. “Já reclamamos com a diretora e com a Secretária de Educação”, dizem as mães, “mas parece que a cada dia que passa piora a situação da escola”, desabafou uma vizinha da unidade escolar.



RESPOSTA DA PREFEITURA, ATRAVÉS DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DE ARUJÁ


"Quanto aos questionamentos, temos a informar que a quadra da Unidade Escolar Paulo Freire teve, de fato, algumas dificuldades que, segundo a Secretaria Municipal de Obras, devem-se à acomodação do solo. Imediatamente, a Secretaria Municipal de Educação interditou a quadra visando a prevenção de acidentes devido à reforma preventiva que vem sendo efetuada. Entretanto, a atividade física das crianças está sendo desenvolvida dentro da normalidade nas dependências do pátio da unidade. A reforma tem objetivo de reforçar a estrutura da quadra evitando que o problema se repita.Com relação à alimentação escolar existe, em todas as Unidades Escolares Municipais, um cardápio que vem sendo rigorosamente seguido. Tal cardápio é elaborado pelas nutricionistas da rede, semanalmente, na intenção de equilibrar a necessidade de consumo diário de cada criança. A Central de Abastecimento Escolar orienta que os cozinheiros (as) informem antecipadamente ao Departamento, caso ocorra a falta de algum item, para que o mesmo seja substituído por outro de igual valor nutricional.Estamos à disposição para maiores esclarecimentos".


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