terça-feira, 11 de agosto de 2015

BANCADA DO PTB NA CÂMARA DE ARUJÁ QUE VOTOU FAVORÁVEL À TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA, AGORA QUER ISENTAR APOSENTADOS E PENSIONISTAS



A bancada do PTB da Câmara de Arujá – composta pelos vereadores Reynaldinho, Castelo Alemão e a suplente Lucia do Posto –, apresentou na sessão do dia 10 de agosto, um projeto de lei complementar isentando de pagamento da taxa de iluminação Pública os aposentados, pensionistas e cidadãos com deficiências físicas. Vale lembrar que a bancada do PTB apoiou integralmente e votou favorável ao projeto de lei que instituiu a taxa. Agora o PTB vem fazer essa “meia culpa”, isentando de taxa grupos específico da sociedade, quando na verdade, a lei deveria ser revogada na sua totalidade.

A taxa de iluminação pública foi aprovada em dezembro do ano passado, através de um projeto de lei complementar enviado pelo prefeito de Arujá para a Câmara. Dos 15 vereadores, apenas três votaram contra – Paraíba Car, Renato Caroba e Rogério da Padaria. O vereador Wilson Ferreira não compareceu no dia da eleição, então, evidentemente ele não votou contra a taxa, e se não votou contra é porque era a favor da taxa, o mesmo ocorrendo com o vereador Marcio de Oliveira que esteve no plenário, mais se ausentou antes de os vereadores começarem a votar. Votaram a favor da taxa, além da bancada do PTB, os vereadores Cocera Cabelo, Mano’s, Valmir Pé no Chão, Gabriel dos Santos, Abelzinho, Gil do Gás e Jussival.

A população – indignada e perplexa –, aos poucos vai tomando conhecimento de que além de ser obrigada a pagar uma tarifa de energia elétrica exorbitante, também se vê na obrigação de pagar taxa municipal de iluminação pública, salgada. Nos últimos dias, as famílias arujaenses, os comerciantes e até os donos de indústrias de Arujá estão inconformados com a taxa “caríssima, surreal”, que está vindo nas contas de energia elétrica.

O vereador Renato Caroba argumentou que a tarifa de energia elétrica, de dezembro do ano passado – quando foi aprovada a taxa – quase triplicou de valor, e como a cobrança é de acordo com o consumo (quem gasta mais paga mais) evidentemente que a taxa também quase triplicou. Renato Caroba disse também que a prefeitura não precisava empurrar mais essa cobrança para os contribuintes, tendo em vista que o orçamento da prefeitura dá pra cobrir os gastos com a manutenção da iluminação pública. Além disso, a reclamação é que a cidade continua escura, principalmente nos bairros periféricos, apesar de a taxa já estar sendo cobrada.

A Elektro argumenta que a responsabilidade não é mais dela, e que a prefeitura já está recebendo dinheiro para fazer a manutenção, e a prefeitura que já deveria estar eliminado pontos escuros da cidade e trocando as lâmpadas queimadas, também não está fazendo nada nesse sentido. A Polícia Militar não se cansa de informar que pontos escuros e ruas sem iluminação são locais propícios para roubos, estupros e até homicídios.

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